sábado, 1 de novembro de 2014

Alimentação Saudável para Crianças

Atividade proposta para turma de 4º ano de Formação de Professores do Colégio Municipal Paulo Freire/Armação dos Búzios

A ideia é que preparassem um prato com alimentos que as crianças normalmente rejeitam, como cenoura, beterraba, alimentos integrais...
O resultado foi um sucesso!

Bolo Integral de Banana com aveia

 Bolo de Beterraba
(sem foto no momento)
Pizza Integral
Tempo de preparo 1h 00min
Descrição: http://tdg.ibxk.com.br/assets/layout/blank.gifRendimento 2 porções
Ingredientes
2 xícaras farinha de trigo integral
1 colher sopa margarina light
1 xícara água morna
10 g a 15 g de fermento de pão
sal a gosto
Descrição: http://tdg.ibxk.com.br/assets/layout/blank.gifMODO DE PREPARO
Em um refratário despeje a xícara de água morna
Vá dissolvendo o fermento e o sal na água
Depois coloque a margarina ( antes derreta a margarina no micro-ondas por trinta segundos)
Misture uma xícara de farinha de trigo e vá mexendo com uma colher
 E aos poucos vá colocando a semente de linhaça, centeio, girassol ,gergelim, aveia e flocos de soja.
Depois vá colocando aos poucos a outra xícara de trigo e vá mexendo com a mão, se necessário coloque mais umas colheres de trigo, até a massa soltar da mão
Amasse bem e forme uma bola, deixe descansar tampado com um pano de prato por trinta minutos
Depois de crescida a massa, corte a massa ao meio (rende duas massas)
Estique a massa na mesa com o rolo de macarrão até ficar no formato desejado
Leve a massa ao forno por dez minutos

Depois retire do forno para rechear ( da sua preferência) e leve novamente ao forno até derreter o queijo

Coqueiro Saboroso
Suco Nutritivo
 Beterraba, laranja, cenoura e acerola
Docinho integral de aveia


sexta-feira, 20 de abril de 2012

22 de Abril - DIA DA TERRA

O Dia da Terra vem ganhando cada vez mais importância desde que foi criado timidamente no início da década de 1970. Este ano, mais de 500 milhões de pessoas devem comemorar o Dia da Terra em 85 países.

Que impactos você causará no meio ambiente no dia da Terra?
Faça o teste, calcule o tamnaho da sua pegada e tire um ZERO bem redondo!!
http://www.natgeo.com.br/br/especiais/dia-da-terra/teste/

quinta-feira, 22 de março de 2012

Declaração Universal dos Direitos da Água

A água é a substância fundamental para a ocorrência e manutenção da vida. De fato, mesmo com todo o aparato tecnológico disponível, ainda não fomos capazes de encontrar outro planeta que possua água em seus três estados clássicos da matéria: sólido, liquido e vapor. Nesse sentido, a Terra é um planeta único por reunir condições climáticas e geológicas em perfeito equilíbrio para a existência dessa maravilha denominada VIDA.
Nosso planeta poderia muito bem ser chamado Água, ao invés de Terra, uma vez que 70% de nosso planeta é constituído de água. No entanto, embora cerca de 2/3 da superfície terrestre seja coberta de água, apenas 0.007% é própria ao consumo humano e uso em processos industriais, pois o restante se encontra forma de água salgada (97%) ou são inacessíveis por se encontrarem em geleiras (1.750%) e fontes subterrâneas (1.243%).
Ou seja, água útil para uso humano e industrial é um recurso escasso e que, portanto, deve ser tratado com respeito e consciência por todos.
Em verdade, um dos grandes desafios de nosso século é a garantia ao acesso a fontes de água próprias para o consumo humano e uso em processos industriais. Infelizmente, fontes de água doce superficiais (lagos, rios, etc) vêm sofrendo os efeitos do descompromisso ambiental, colocando em sério risco as reservas hídricas disponíveis em nosso planeta.
O planeta Água tem sede.

Justamente por sua enorme importância a Água tem o seu próprio dia!
Claro, a preocupação com o uso sustentável da Água deve ser diária, no entanto, na intenção de se criar um momento de reflexão global, a ONU – Organização das Nações Unidas declarou o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água através da resolução A/RES/47/193 – 22/fev/1993 [4].
Em 22 de março de 1992 a ONU publicou um documento intitulado Declaração Universal dos Direitos da Água, onde podemos encontrar um conjunto de posturas e atitudes com relação ao uso sustentável da água. Ao todo são 10 artigos que, em princípio, devem ser tema de reflexão, discussão e análise nas mais diversas atividades dedicadas à celebração desse dia.
Vamos aos Artigos:
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura e a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado no Art. 3º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
O uso racional e sustentável de Água está longe de ser um fim a ser alcançado facilmente, mas sim um caminho a ser trilhado continuamente, dia-à-dia. Avaliando-se a cada passo dado a possibilidade de redução do Water footprint buscando novas alternativas para as atividades, tanto pessoais como industriais, que envolvem tão precioso elemento que é a Água.
Recordando que a realidade hídrica varia de região para região, devemos focar nossa atenção à comparação do uso da Água com a realidade local e, assim, adotar políticas de uso da Água que se adequem a essa realidade.
Como não poderia deixar de ser, umas das atitudes fundamentais é a atenção à Educação sobre o tema. Educar-se, e educar nosso futuros sucessores com sobre os conceitos de Sustentabilidade Ambiental e relaciona-los com a Água e seu uso.
Agindo assim não estaremos atuando só no presente, mas desenhando um futuro melhor e próspero em Água!


O mundo com sede

Dois terços da população mundial em 2025 não terão acesso à água potável se nada for feito para evitar a escassez



A natureza pode ser irônica quando responde às agressões causadas pelo homem. Exemplo disso é a relação da humanidade com a água, o líquido mais abundante da Terra. Tratamos tão mal nosso planeta que acabamos nos colocando numa realidade catastrófica, de dupla face: ao mesmo tempo que corremos o risco de afogar nossas cidades sob a água salgada do mar, padecemos da falta de água doce.
De um lado, está o aquecimento global, com o conseqüente derretimento das geleiras e a elevação do nível dos mares, que ameaça desalojar bilhões de habitantes das zonas litorâneas. De outro, há o esgotamento das reservas de água potável do planeta. Em outras palavras, estamos chegando à mesma situação extrema de um náufrago, que se vê com água por todos os lados, mas sem nenhuma gota para beber.

Relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) repetem o diagnóstico cada vez mais alarmante: mais de 1 bilhão de pessoas - o equivalente a 18% da população mundial - não têm acesso a uma quantidade mínima aceitável de água potável, ou seja, água segura para uso humano. Se nada mudar no padrão de consumo, dois terços da população do planeta em 2025 - 5,5 bilhões de pessoas - poderão não ter acesso à água limpa. E, em 2050, apenas um quarto da humanidade vai dispor de água para satisfazer suas necessidades básicas.

A escassez de água não ameaça apenas com a sede. Traz a morte na forma de doenças. Segundo a ONU, 1,7 bilhão de pessoas não têm acesso a sistemas de saneamento básico e 2,2 milhões morrem a cada ano em todo o mundo por consumir água contaminada e contrair
doenças como diarréia e malária.

A água potável é um bem raro por natureza. Quase 97,5% da água que cobre a superfície da Terra é salgada. Dos restantes 2,5%, dois terços estão em estado sólido, nas geleiras e calotas polares - de difícil aproveitamento. A maior parte da água em estado líquido encontra-se no subterrâneo. Lagos, rios e lençóis freáticos menos profundos são apenas 0,26% de toda a água potável.


É dessa pequena fração que toda a humanidade (e boa parte da flora e fauna) depende para sobreviver. É claro que, a princípio, fontes não deveriam esgotar-se, com o ciclo da água garantindo a permanente renovação do volume de rios, lagos e lençóis freáticos por meio das chuvas, originadas pela evaporação dos mares. A água está em eterna reciclagem, há bilhões de anos. A questão é o descompasso entre o tempo necessário para essa renovação e o ritmo em que exploramos os recursos hídricos.

DESEQUILÍBRIO
O primeiro problema é o desequilíbrio na distribuição - um desequilíbrio que começa pela geografia física e segue pela economia. Alguns países têm muito mais água do que sua população necessita. É o caso do Canadá, da Islândia e do Brasil. Outros são situados em regiões extremamente secas, como o norte da África, o Oriente Médio e o norte da China.

Como resultado dessa má distribuição, um canadense pode gastar até 600 litros de água por dia, enquanto um africano dispõe de menos de 30 litros para beber, cozinhar, fazer a higiene, limpar a casa, irrigar a plantação e sustentar os rebanhos.

As populações que habitam as áreas mais áridas da Terra vivem o que se chama "estresse hídrico", uma reunião de fatores ambientais, como falta de chuvas, e socioeconômicos, como crescimento demográfico alto, que resulta em gente demais para água de menos.